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Clic e escute Bolero de Ravel bem diferente

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

OFICINA DE CARTÕES


Já ministrei curso e oficinas de cartões. Desde criança faço trabalhos manuais por influência do pai e irmãos. Criar desenhos para cartões foi um dos meus primeiros passa-tempos, aliás pagava o ônibus, o lanche na faculdade e até que juntava um dinheirinho. Vendia cartões para alunos de outros cursos e professores. Tempos bons. Bem, vamos ao que interessa. Essa técnica é feita com misturas de tintas aleatoriamente, depois vou identificar em que contexto poderei usar as imagens que aparentam algo ou não. Daí coloquei dois pássaros para sugerir. O interessante é que cada pessoa ver uma coisa diferente e isso é maravilhoso, cada um é dono de sua percepção, o trabalho deixa de ser meu e passa a ser de quem faz a leitura. O nome deste cartão é QUEIMADAS.


"Eu queria ter na vida simplesmente, um ligar de mato ver, pra plantar e pra colher. Ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela, só pra ver o sol nascer". srsrrrsrsrsrrs
Agora revendo este cartão lembrei-me dessa música, mas ele foi pensado para transmitir tranquilidade e convenhamos, economizar tinta, pois não é que deu esse efeito todo especial, até parece que foi pintado com lápis colorido, aqui só usei pincel. Este cartão se chama: EM PAZ COM A VIDA
O PESCADOR é o nome dessa brincadeira. Dei uma doideira e usei pintura e colagem, quase não consigo colar de tão pequeno. Acredite folha de roseira desidratada nos peixes, teto e roupa. O talo da folha colei no chão e nas laterais da tenda. Tenho mais de 130 cartões guardados num álbum e hoje decidi mostrar alguns. Dê a sua opinião sobre eles. Quando estou elaborando um trabalho manual, é como se desligasse do mundo, o tempo passa e não percebo. Super legal. srsrsrsr

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

PORTA-TRECOS, KUSUDAMAS TORNILLO E ELECTRA

Salut mes amis!!!
Olá origamistas.
É realmente a dobradura Kusudama Tornillo é um pouco trabalhosa, mas vale a pena, o resultado surpreende. Vou começar a reproduzi-las com fins comerciais, quem sabe monto um atelier em casa mesmo. srsrsrsrsrsrsrsr
Foto: Alinne
Foto: Alinne
Foto: Alinne
Quanto a Electra achei menos complicado em função de ser mais fácil de montar, ambas precisam de muita paciência, e quanta paciência!!!! srsrsrsr
O porta-trecos é maravilhoso, tem muitas utilidades e ainda é lindo.
Sim, minha sobrinha e fotógrafa é a modelo. Abraços.

sábado, 19 de dezembro de 2009

OFICINA DE BONECOS DE PALHA DE MILHO

Palha de milho? Isso mesmo, reciclada vira obra de arte. Essa é mais umas das oficinas que ministro com muita alegria. Agora conto com a parceria de minha irmã Ceiça, que por sinal está me superando. rssrsrsrsrsrsr Na verdade em minha casa todos são bonequeiros.


Foram duas turmas com 20 pessoas cada, pela manhã artesãs e pela tarde professoras de ensino fundamental. As oficinas aconteceram na cidade de Farias Brito - CE.


Vejam trabalhos da Ceiça.






ORIGAMI FEITO COM EMBALAGENS DE SAQUINHOS DE CHÁ

Olá!!!
Veja que cartão interessante, ele é ornamentado com Origami modular. São oito módulos. O mais curioso é que é feito a partir de embalagens de saquinho de ervas para chás. Ele foi um presente de uma amiga da Holanda, onde é feito o cartão.


domingo, 13 de dezembro de 2009

Spider

Tree Frog

OFICINA DE BONECOS DE JORNAL

Diversão e muita brincadeira é construir os bonecos nas oficinas. O Centro Cultural BNB Cariri selecionou meu projeto e esse ano tive a oportunidade de ministrar oficinas no CCBNB com sede em Juazeiro do Norte, fui para Milagres (CE) e Sousa (PB). As crianças tem entre 06 e 12 anos. A oficina ajuda na coordenação motora, incentiva a criatividade e memorização, além de brincar o tempo todo. Em 2010 irei ministrar a oficina de bonecos de palha de milho. Com pedaços de jornal criei essa boneca com seu filho. A técnica é alemã, produzida com a palha, aí adaptada para o jornal, aqui a preocupação foi com a reciclagem. A mãe e seu filhinho foram doados para o CCBNB Cariri. A dinâmica é de despertar o interesse e a curiosidade pela comunicação visual e tátil numa leitura interpretativa e acessível. Sensibiliza para a importância do fazer manual como recurso lúdico no aprendizado. Desenvolve a concentração, criatividade, relaxamento, coordenação motora fina. Reduz o estresse. Melhora a visão espacial, além de ser uma terapia ocupacional. (rimei srsrsrr)
Não sou fotogênico (rsrsrsrsrsrsrsr) mas, só para ter a dimensão do tamanho da peça. E não sou tão sério quanto aparento, nem tão feio. kkkkkkkkkk




Sobre o autor

Olá!
Quem mantém este blog OFICINEIRO sou eu, Carlos Oliveira. Um cearense que encontrou no origami, nos bonecos de palha de milho e jornal, nos bichinhos de missangas, cartões artesanais (...) uma forma de comunicação inclusiva. Este blog tem como principal objetivo, difundir minha experiência como Oficineiro, das coisas que ensino e das que aprendo. A primeira vez que tomei contato com as artes manuais foi com meu irmão Jó e mana Vânia que sempre estavam fazendo trabalhos manuais e isso me incentivou. Aprendi, por exemplo, origamis com o Daniel Azulay, pela tv Educativa na minha infância e até hoje tenho fome de saber mais e mais, aprendi também braille e Libras. rsrsrsrsrsr
Aqui continuo brincando com a arte e fazendo disso uma relaxante oficina. Abraços e volte sempre.




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

CURSOS DE ORIGAMI EM IGUATU

Um aspecto do Origami é a euforia que ele causa nas pessoas. A cada dobradura aumenta a ansiedade e a vontade de ver sua escultura concluída. Às vezes não digo o que vamos fazer, isso para estimular a imaginação. Nos passos finais peço que tentem deduzir qual será a próxima dobradura e o que estão fazendo. srsrsrsrsrsrsr Sai muita coisa engraçada, mas "nos finalmente" um sempre consegui sem minha interferência. Outro fato relevante é deixá-los criar uma peça diferente. No Origami não podemos apenas copiar, criar é o mais importante.

Sempre gosto de ensinar uma Kusudama nos cursos. "Kusudama é um enfeite em forma de uma bola com feixes de fios coloridos e que ficam normalmente pendurados enfeitando o ambiente. A palavra kusudama é uma união de outras duas palavras: kusuri = remédio e tama = bola. A kusudama era normalmente utilizada como um amuleto que servia para afastar o mal das crianças. Mas atualmente é utilizada como um ornamento podendo ter, em seu interior, algum perfume para se espalhar pelo ambiente". Além de poder ornamentar vitrines, cenários para teatro e desfile de moda, entre outras utilidades.

OFICINA DE ORIGAMI NA PRAÇA


É isso mesmo. Evendo do SESC Crato na Praça da Sé, Dia D de Leitura. O Origami atrai crianças, jovens e adultos, apesar de vivermos no mundo da tecnologia, ainda há muitos interessados em dobrar papéis e transformá-los em obras de arte. O mais importante é poder colaborar para que esta arte milemar continue frente aos absurdos modismos que não estimulam a memória das crianças e inibem a criatividade. Esta tarde foi uma diversão só. Garanto que aprendi e ensinei.

ORIGAMI: breve histórico





No ano 105 A.C. T’Sai Lun, administrador no palácio do imperador chinês, começou a misturar cascas de árvores, panos e redes de pesca para substituir a sofisticada seda que se utilizava para escrever. O império chinês manteve segredo sobre as técnicas de fabricação do papel durante séculos. No século VI, por intermédio de monges budistas chineses, a técnica de fabricar papel chegou ao Japão e um século mais tarde, os árabes obtiveram o segredo desse processo. Na Europa a técnica de fabricação de papel chegou por volta do século XII, e dois séculos mais tarde já se espalhava por todos os reinos cristãos.
Nem sempre o papel teve boa qualidade, excepto na China e no Japão, onde desde os primeiros momentos era possível dobrá-lo, no resto do mundo, principalmente na Europa, o papel era grosso e frágil, dificultando as dobras. Só a partir do século XIV se conseguiu fabricar um papel.





A palavra japonesa Origami é composta por dois caracteres. O primeiro, ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar. O segundo, kami, deriva do desenho de seda e significa papel.
A palavra kami também significa espírito e Deus.




Segundo Mari Kanegae, Acredita-se que no Brasil, a arte do Origami foi introduzida de duas maneiras: uma através de nosso país vizinho, a Argentina que possui muita influência da cultura espanhola e outra, através dos imigrantes japoneses que aqui vieram, a partir de 1908.
Na Argentina, uma das heranças culturais trazidas pelos espanhóis foi a tradição de dobrar papel, que na época foi influenciada pelos artigos escritos pelo filósofo espanhol Miguel Unamuno, que era reitor da Universidade de Salamanca. Mais tarde dois europeus emigraram para a Argentina: Dr. Vicente Solórzano Sagredo e Giordano Lareo que publicaram livros no final da década de 30 sobre o assunto. Estes conhecimentos acabaram se espalhando por alguns países da América do Sul.
Por outro lado, quando os japoneses emigraram para o Brasil, trouxeram com eles vários costumes japoneses que aqui procuraram preservar, entre eles, o Origami. Um destes imigrantes, chamado Takao Kamikawa, chegou com a família no ano 9 da era Showa para trabalhar nas fazendas de café.

Dizem que ele costumava aos domingos reunir as crianças na Fazenda Barracão na cidade de Bauru e com pedaços de jornais que ele ajuntava e cortava em quadrados, entretia a criançada com figuras como "damashibune, hakama, tsuru, etc". Trouxe consigo do Japão, um livro chamado "Konreikagami" de Matsuaki Futaba, da editora Dainipon Reisetsu Gakuin Shupan-bu sobre todo o cerimonial religioso do casamento, onde aparece o modo de dobrar algumas figuras como noshi e outros ornamentos feitos de papel ultilizados na cerimônia. Ele costumava fazer todos estes enfeites e em festas decorava o salão com vários tsurus.