No ano 105 A.C. T’Sai Lun, administrador no palácio do imperador chinês, começou a misturar cascas de árvores, panos e redes de pesca para substituir a sofisticada seda que se utilizava para escrever. O império chinês manteve segredo sobre as técnicas de fabricação do papel durante séculos. No século VI, por intermédio de monges budistas chineses, a técnica de fabricar papel chegou ao Japão e um século mais tarde, os árabes obtiveram o segredo desse processo. Na Europa a técnica de fabricação de papel chegou por volta do século XII, e dois séculos mais tarde já se espalhava por todos os reinos cristãos.
Nem sempre o papel teve boa qualidade, excepto na China e no Japão, onde desde os primeiros momentos era possível dobrá-lo, no resto do mundo, principalmente na Europa, o papel era grosso e frágil, dificultando as dobras. Só a partir do século XIV se conseguiu fabricar um papel.
A palavra japonesa Origami é composta por dois caracteres. O primeiro, ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar. O segundo, kami, deriva do desenho de seda e significa papel.
A palavra kami também significa espírito e Deus.
A palavra kami também significa espírito e Deus.
Segundo Mari Kanegae, Acredita-se que no Brasil, a arte do Origami foi introduzida de duas maneiras: uma através de nosso país vizinho, a Argentina que possui muita influência da cultura espanhola e outra, através dos imigrantes japoneses que aqui vieram, a partir de 1908.
Na Argentina, uma das heranças culturais trazidas pelos espanhóis foi a tradição de dobrar papel, que na época foi influenciada pelos artigos escritos pelo filósofo espanhol Miguel Unamuno, que era reitor da Universidade de Salamanca. Mais tarde dois europeus emigraram para a Argentina: Dr. Vicente Solórzano Sagredo e Giordano Lareo que publicaram livros no final da década de 30 sobre o assunto. Estes conhecimentos acabaram se espalhando por alguns países da América do Sul.
Por outro lado, quando os japoneses emigraram para o Brasil, trouxeram com eles vários costumes japoneses que aqui procuraram preservar, entre eles, o Origami. Um destes imigrantes, chamado Takao Kamikawa, chegou com a família no ano 9 da era Showa para trabalhar nas fazendas de café.
Dizem que ele costumava aos domingos reunir as crianças na Fazenda Barracão na cidade de Bauru e com pedaços de jornais que ele ajuntava e cortava em quadrados, entretia a criançada com figuras como "damashibune, hakama, tsuru, etc". Trouxe consigo do Japão, um livro chamado "Konreikagami" de Matsuaki Futaba, da editora Dainipon Reisetsu Gakuin Shupan-bu sobre todo o cerimonial religioso do casamento, onde aparece o modo de dobrar algumas figuras como noshi e outros ornamentos feitos de papel ultilizados na cerimônia. Ele costumava fazer todos estes enfeites e em festas decorava o salão com vários tsurus.
Dizem que ele costumava aos domingos reunir as crianças na Fazenda Barracão na cidade de Bauru e com pedaços de jornais que ele ajuntava e cortava em quadrados, entretia a criançada com figuras como "damashibune, hakama, tsuru, etc". Trouxe consigo do Japão, um livro chamado "Konreikagami" de Matsuaki Futaba, da editora Dainipon Reisetsu Gakuin Shupan-bu sobre todo o cerimonial religioso do casamento, onde aparece o modo de dobrar algumas figuras como noshi e outros ornamentos feitos de papel ultilizados na cerimônia. Ele costumava fazer todos estes enfeites e em festas decorava o salão com vários tsurus.
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